Muito se tem falado nas mídias sobre o constante estado de falta de tempo em que todos nos encontramos neste ambiente em que todos prezam pela “hiper produtividade” e pela valorização da “agenda lotada”. Acredito que este seja um dos motivos pelos quais nós tendemos a adotar hábitos nada cristãos, como o de passar por pessoas em situação de rua e simplesmente ignorá-las, como se fossem “invisíveis”.
Se fôssemos seguir os passos de Jesus, faríamos diferente: pararíamos para tentar entender a história por trás daquele olhar cansado e sem esperança e tentaríamos achar alguma maneira de ajudar esta pessoa. E quando se fala em “ajuda”, normalmente parte-se da ideia de uma doação em dinheiro, mas nem sempre esta é a melhor maneira de ajudar. As vezes o simples ato de parar par ouvir aquela história, faz toda a diferença para aquela pessoa.
Além disso, há outras formas de ajudar pessoas em dificuldade que encontramos pelo caminho: orando e intercedendo por elas; dando orientações de como: lidar com a saúde física e mental, se recolocar no mercado de trabalho (ainda que informal) ou de como exercitar a fé em Deus em momentos de dificuldades.
Para quem parou para ouvir a história da pessoa até então “invisível” pode parecer um ato de menor proporção, mas para a pessoa que foi apoiada, pode significar a mudança de todo o seu contexto de vida, proporcionando a ela uma segunda chance.
Neste sentido, é sempre bom lembrar o que disse Jesus: “Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mateus 25:35-40)